Revivendo Conquistas do Santos FC

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Há 21 anos na noite fria de um Pacaembu lotado, 37.894 pagantes nas arquibancadas do emblemático estádio paulistano para testemunhar a história sendo escrita: Santos x Peñarol voltavam a decidir a Libertadores da América quase cinquenta anos depois da final de 1962, quando as duas equipes fizeram a grande final do torneio, vencido pelo Santos. E quis o 10 anos destino que mais uma vez o Alvinegro da Vila Belmiro levasse a melhor.

Quem viu há pouco mais de uma década a festa alvinegra ao final da partida naquela noite de 22 de junho de 2011 no Pacaembu, talvez não tenha se lembrado da dificuldade enfrentada pela equipe em sua campanha na competição.

O Peixe iniciou o torneio sob o comando de Adilson Batista, que acabou demitido em 27 de fevereiro daquele ano. O treinador chegou a comandar o time na estreia diante do Deportivo Tachira, na Venezuela, quando empatou por 0 a 0. Sem Adilson, o time passou a ser comandado interinamente por Marcelo Martelotte: com o auxiliar no comando, o Santos empatou por 1 a 1 com o Cerro Porteño na Vila, jogo em que os santistas venciam até os 45 do segundo tempo, e perderam para o Colo Colo por 3 a 2 em Santiago.

A derrota para os chilenos complicou a vida do Peixe que contratou Muricy Ramalho.

No segundo jogo diante do Colo Colo, com Muricy das arquibancadas, a equipe, ainda comandada por Martelotte, fez 3 a 2 e ganhou sobrevida na competição. na sequência, já com Muricy no comando, o Peixe bateu o Cerro por 2 a 1 no Paraguai, vitória muito marcante na memória do torcedor santista, quando a equipe jogou muito desfalcada, sem Elano, Neymar e Zé Love, que contou com ótima partida de Ganso e um golaço de Danilo. Com a classificação encaminhada, o alvinegro fechou a primeira fase com vitória por 3 a 1 sobre o Táchira no Pacaembu.

Veio o mata-mata e o primeiro desafio foi o América, do México. Na Vila, vitória santista por 1 a 0. Já em solo mexicano, 0 a 0 com atuação épica do goleiro Rafael. O adversário das quartas de final foi o Once Caldas. Com vitória por 1 a 0 no jogo de ida, na Colômbia, e empate em 1 a 1 no Pacaembu, o time de Muricy avançou e reencontrou o Cerro Porteño nas semifinais: mais uma vez, melhor para o Peixe, que venceu a ida por 1 a 0 no Pacaembu, e empatou em 3 a 3 o jogo de volta, no Paraguai, carimbando vaga na grande decisão

Sobre o Autor: Roberto Ianelli Ícone de Verificação 1

Primeiro locutor a narrar na TV, o mundial vencido pelo Santos FC.
Profissões: Radialista, Repórter da Revista InTerValo (Editora Abril); Secretário de Turismo de Águas de Lindóia e Correspondente de Jornais de São Paulo. Em 1958, meu primo Cármine Domingues (LECO), levou-me para um teste na Rádio Cultura (SANTOS). Essa experiência, acabou revelando minha vocação: Comunicador de Rádio.
Depois de Santos: Rádios: Difusora (Guarulhos), Jovem Pan, São Paulo, Piratininga, Record (SP) e Cultura (Amparo).
TVs: Record e Cultura-da Fundação Padre Anchieta (SP).

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Primeiro locutor a narrar na TV, o mundial vencido pelo Santos FC. Profissões: Radialista, Repórter da Revista InTerValo (Editora Abril); Secretário de Turismo de Águas de Lindóia e Correspondente de Jornais de São Paulo. Em 1958, meu primo Cármine Domingues (LECO), levou-me para um teste na Rádio Cultura (SANTOS). Essa experiência, acabou revelando minha vocação: Comunicador de Rádio. Depois de Santos: Rádios: Difusora (Guarulhos), Jovem Pan, São Paulo, Piratininga, Record (SP) e Cultura (Amparo). TVs: Record e Cultura-da Fundação Padre Anchieta (SP).