O Dia em que o Lendário Gramado do Maracanã viu Nascer o Rei Pelé

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Com apenas 16 anos, Edson Arantes do Nascimento sai de Três Corações para se tornar o maior jogador da história, e transformar o Brasil!

Primeiro gol de Pelé com a camisa da Seleção Brasileira, contra a Argentina, em 1957.

Publicado com acento circunflexo em vez de agudo no último “e” – assim mesmo, Pele –, o Rei do Futebol ganhou as páginas do Estado de Minas pela primeira vez em 7 de julho de 1957, aos 16 anos.

Na tarde daquele domingo, no Maracanã, o filho ilustre de Três Corações estrearia com a camisa da Seleção Brasileira contra a Argentina, pela Copa Roca. Entrou no segundo tempo no lugar de Del Vecchio e marcou o gol da derrota brasileira por 2 a 1.

A equipe de Vicente Feola foi alvo de duras críticas e nem Pelé escapou. “Com seus 32 anos, Rossi esbanja mais energia que qualquer Pelé, de 16 anos”, escreveu o Estado de Minas em 9 de julho, ao elogiar o experiente ídolo do River Plate.

O gol do garoto foi descrito como um presente de Luizinho, que driblou dois e deixou o santista livre para empatar. O Brasil se redimiu quatro dias depois, ao vencer a Argentina por 2 a 0 e ficar com o título da Copa Roca. Pelé e Mazolla marcaram.

A consagração

Em março de 1958, Pelé foi confirmado por Feola para a Copa do Mundo. Caçula do grupo, assumiu o posto de titular na Suécia na terceira rodada, já que Dida acusava lesão e Mazolla não estava em boa fase.

O garoto foi decisivo na fase final, ao marcar o gol da vitória sobre o País de Gales por 1 a 0, que classificou o Brasil às semifinais. Na final contra a Suécia, Pele marcou dois na goleada por 5 a 2.

Sobre o Autor: Roberto Ianelli Verified icon 1

Primeiro locutor a narrar na TV, o mundial vencido pelo Santos FC.
Profissões: Radialista, Repórter da Revista InTerValo (Editora Abril); Secretário de Turismo de Águas de Lindóia e Correspondente de Jornais de São Paulo. Em 1958, meu primo Cármine Domingues (LECO), levou-me para um teste na Rádio Cultura (SANTOS). Essa experiência, acabou revelando minha vocação: Comunicador de Rádio.
Depois de Santos: Rádios: Difusora (Guarulhos), Jovem Pan, São Paulo, Piratininga, Record (SP) e Cultura (Amparo).
TVs: Record e Cultura-da Fundação Padre Anchieta (SP).

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Primeiro locutor a narrar na TV, o mundial vencido pelo Santos FC. Profissões: Radialista, Repórter da Revista InTerValo (Editora Abril); Secretário de Turismo de Águas de Lindóia e Correspondente de Jornais de São Paulo. Em 1958, meu primo Cármine Domingues (LECO), levou-me para um teste na Rádio Cultura (SANTOS). Essa experiência, acabou revelando minha vocação: Comunicador de Rádio. Depois de Santos: Rádios: Difusora (Guarulhos), Jovem Pan, São Paulo, Piratininga, Record (SP) e Cultura (Amparo). TVs: Record e Cultura-da Fundação Padre Anchieta (SP).