Mauro, nosso elegante Capitão

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Mauro Ramos de Oliveira, foi o capitão da Seleção Brasileira que conquistou a Copa do Chile de 62. Em 1960,  transferiu-se do São Paulo para o Santos e participou da conquista de cinco títulos estaduais, cinco títulos nacionais, duas Libertadores e dois mundiais interclubes.

Encerrou sua carreira em 1967, mas não se afastou do futebol. Foi técnico do Deportivo Oro, no México, do Santos e do Coritiba. Zagueiro leal e de passes elegantes, amargou o banco de reservas na Copa de 1954 e na de 1958, a primeira que o Brasil ganhou.

Às vésperas da Copa de 62 no Chile, soube que iria de novo para a reserva – e se rebelou. O técnico Aymoré Moreira cedeu e colocou no banco o ex-titular Hideraldo Bellini. Mauro nasceu na cidade de Poços de Caldas (MG). Iniciou carreira aos 16 anos em  times da região. Mauro foi o zagueiro mais clássico do nosso futebol.

Pois saibam, que a sua classe, mereceu dos seus adversários o apelido de Martha Rocha, a miss Brasil que cativou o mundo em 54. Por isso, até  mesmo um gesto desastrado partindo de Mauro, se transformaria num toque mágico: da tragédia (Vasconcelos nunca mais se recuperou), nasceu PELÉ.

Mauro Ramos de Oliveira, morreu aos 72 anos e foi sepultado em Poços de Caldas (sua cidade natal).                         

Sobre o Autor: Roberto Ianelli Ícone de Verificação 1

Primeiro locutor a narrar na TV, o mundial vencido pelo Santos FC.
Profissões: Radialista, Repórter da Revista InTerValo (Editora Abril); Secretário de Turismo de Águas de Lindóia e Correspondente de Jornais de São Paulo. Em 1958, meu primo Cármine Domingues (LECO), levou-me para um teste na Rádio Cultura (SANTOS). Essa experiência, acabou revelando minha vocação: Comunicador de Rádio.
Depois de Santos: Rádios: Difusora (Guarulhos), Jovem Pan, São Paulo, Piratininga, Record (SP) e Cultura (Amparo).
TVs: Record e Cultura-da Fundação Padre Anchieta (SP).

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Primeiro locutor a narrar na TV, o mundial vencido pelo Santos FC. Profissões: Radialista, Repórter da Revista InTerValo (Editora Abril); Secretário de Turismo de Águas de Lindóia e Correspondente de Jornais de São Paulo. Em 1958, meu primo Cármine Domingues (LECO), levou-me para um teste na Rádio Cultura (SANTOS). Essa experiência, acabou revelando minha vocação: Comunicador de Rádio. Depois de Santos: Rádios: Difusora (Guarulhos), Jovem Pan, São Paulo, Piratininga, Record (SP) e Cultura (Amparo). TVs: Record e Cultura-da Fundação Padre Anchieta (SP).